Cresce no Brasil o número de mulheres que estão se tornando donas do próprio negócio, alcançando cargos de liderança, gerando empregos e renda. A luta das mulheres por igualdade social e por mais espaço no mercado de trabalho vem de muitos anos. E o dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher, é uma data para marcar tal luta.
de muitas conquistas ao longo de décadas, as mulheres ainda enfrentam diversos desafios diários, sendo um deles o ato de liderar uma grande empresa, empreender, de ser dona do próprio negócio. Mas por que o empreendedorismo feminino vive um momento tão importante em sua história? Na verdade, são diversos os motivos.
O empreendedorismo feminino envolve as iniciativas empreendedoras realizadas por mulheres. Vale destacar que muitas vezes temos uma imagem deturpada sobre quem empreende no Brasil. Geralmente, pensamos logo em grandes empresários, mas este cenário está mudando a cada dia.
No Brasil, já existem mais de 30 milhões de mulheres empreendedoras, os dados são do Global Entrepreneurship Monitor. Além disso, uma pesquisa do SEBRAE mostra que a participação feminina no mundo dos negócios chega a 34%, e 70% das mulheres empreendem na área de moda, beleza, alimentação, serviços e estética.
O empreendedorismo feminino é importante não só para aquelas que decidem criar um negócio, ele ajuda a transformar as empresas e a realidade de diversas pessoas ao seu redor. Tais atitudes garantem novas visões de mercado, inspiram mais mulheres a ser independentes financeiramente, e movimentam a economia.
Grande parte das mulheres vive uma jornada dupla ou até mesmo tripla, quando se trata de rotinas, filhos, empreendedorismo, por isso as mulheres precisam ter representatividade. Afinal, só enxergamos que podemos chegar em um lugar quando vemos pessoas semelhantes. Ter uma mulher em cargos de liderança é importante para inspirar e incentivar outras mulheres a seguirem esse caminho.
Além disso, as mulheres têm uma visão mais inclusiva e mais diversa e elas procuram se cercar de pessoas com a mesma visão. Quando falamos de inclusão e diversidade com foco em gênero, falamos de uma sociedade mais justa e inclusiva, mas também de uma sociedade com mais inovação.
Quanto mais visões diferentes, mais construiremos soluções diferentes para a sociedade.
Fato é que as mulheres representam a maioria da população e precisam estar representadas em ambientes de poder. Para a mulher que empreende ou lidera e conquista uma autonomia financeira, há mais chances de interromper ciclos de violência doméstica, por exemplo. Mais do que uma busca por lucro, várias delas querem construir uma história de protagonismo e realização pessoal por meio dos negócios.
Viver em uma sociedade mais justa e inclusiva é o sonho de toda mulher. Sonho de que não tenham direitos tirados, que sejam respeitadas em suas vontades, que não tenham lugar determinado para a mulher, que ela tenha lugar onde quiser, e que caminhe para uma sociedade mais justa e inclusiva, que não seja boa só para as mulheres, mas para toda a sociedade.
Fonte: SEBRAE, Exame e Consumidor Moderno